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Presidente tem apelado a setores ideologicamente radicalizados. Exemplo disso foi quando ele respaldou o ministro da Educação sobre 'inutilidade' de dinheiro para cursos de Humanas. E vários casos se repetiram. Mas, ao mesmo tempo, ele tem perdido muito apoio. Há muita gente sem emprego ou subempregada. É com esse tipo de discurso que ele ajuda a estas pessoas? Será que vai mudar essa postura?
Maria Cristina Fernandes destaca que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, é um dos ministros da ala mais ideológica do governo Bolsonaro. Ontem, ele se mostrou completamente afinado com o presidente. Para Maria Cristina Fernandes, 'os escândalos de corrupção ajudaram a radicalizar politicamente o país. O ministro pega o respeito ao contribuinte para embasar uma política educacional de direita’.
Maria Cristina Fernades explica que hoje eles vivem as turras. Antes de Olavo de Carvalho se tornar o ideólogo da conspiração militar no governo Bolsonaro, ele fez carreira como conferencista de colóquios das Forças Armadas e foi condecorado pelos militares. Esse embate só começou a aparecer quando entraram em disputa os setores: educação, comunicação e Itamaraty, a tríade da guerrilha ideológica de Olavo de Carvalho.
Maria Cristina Fernandes falou sobre a troca de farpas entre os filhos de Bolsonaro e o vice-presidente Hamilton Mourão. Eles acham que Mourão se expõe como alternativa e acreditam em conspiração. Sobre a aprovação do texto da Previdência na CCJ, Maria Cristina Fernandes disse que o placar surpreendeu. ‘O que se sabe até agora não explica como se quebrou a resistência que era tão grande contra o projeto’.
Em meio à confusão envolvendo o filho do presidente, o vice e o escritor Olavo de Carvalho, governo criticou atuação do guru pela primeira vez. 'Crise atinge mais Bolsonaro do que o General Mourão', avalia Maria Cristina Fernandes.
Maria Cristina Fernandes critica censura imposta à Folha de São Paulo, que pediu, por meio da Lei de Acesso à Informação, acesso aos documentos que embasaram o texto da reforma da Previdência. 'Governo diz que vai acabar com privilégios para o bem dos menos favorecidos. Se é algo que vai dificultar a tramitação, por que impor sigilo?', lamenta.
Foi anunciado um pacote na tentativa de sossegar os caminhoneiros. Além disso, o governo reafirmou a autonomia da Petrobras na fixação de preços de combustíveis. Nem todos os caminhoneiros ficaram satisfeitos. É difícil o cenário porque a gente não sabe quem fala por eles. O que a categoria quer mesmo é uma política de preço determinada.