A pandemia de Covid-19 expôs várias fragilidades nos sistemas de saúde de diferentes países, nomeadamente a escassez de ventiladores de cuidados intensivos. Em Portugal, foi criado o ventilador SYSVent que poderá estar no mercado até ao final do ano. Em que consiste, quais as vantagens e quais as expectativas? As respostas com o cabo-verdiano Danielson Pina, responsável pela investigação e desenvolvimento deste projecto na empresa Sysadvance. O Ventilador SYSVent OM1 foi desenvolvido pela empresa Sysadvance em parceria com a Ordem dos Médicos e em colaboração com o Centro de Cirurgia Experimental Avançada. O objectivo é tê-lo nos hospitais até ao final do ano. O equipamento cumpre requisitos como a administração e controlo de mistura de oxigénio, assim como o controlo por pressão e volume quer em modo de controlo mandatório quer em modo assistido. Trata-se de um ventilador desenvolvido especificamente para cuidados intensivos e que pode ser usado numa situação pandémica como a que vivemos. A vantagem é que pode ser monitorizado remotamente, ou seja, os profissionais de saúde podem manter distanciamento. Além disso, a empresa terá a capacidade para produzir 20 ventiladores por dia e por turno, mas, se necessário, poderão ser produzidos entre 40 a 60 ventiladores por dia. Oiça aqui todas as explicações com o cabo-verdiano Danielson Pina, responsável I&D do projecto.