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Ministro do STF liberou o processo sobre um pedido de habeas corpus, que pode levar à anulação da condenação de presos na Lava-Jato, entre eles o ex-presidente Lula. Ele também anunciou que deve liberar para votação no plenário uma ação pela suspensão de Sergio Moro. Pressa em pautar essas ações expressa liderança de um processo que envolve empresários e banqueiros condenados.
Para Maria Cristina Fernandes, o codinome do ex-juiz deveria ser 'Italiano' em vez de 'Russo', considerando que na Itália não há separação clara entre acusador e julgador - separação que existe na Constituição brasileira. 'A possível vaga de Moro no Supremo passa a ter viabilidade duvidosa', comenta.
Maria Cristina Fernandes analisa a reforma da Previdência do ponto de vista político. Ela destaca que 174 parlamentares que tem aposentadoria especial no Congresso não serão afetados pela reforma. Já os trabalhadores do regime geral da Previdência que não tiverem atingido a idade mínima terão que trabalhar 50% a mais do tempo que faltar para garantir a integralidade dos benefícios.
Maria Cristina Fernandes fala sobre as mudanças do governo Bolsonaro no Código Brasileiro de Trânsito e no Estatuto do Desarmamento. A taxa de homicídio no país aumenta em velocidade menor do que era antes da lei que controla posse e porte de arma entrar em vigor. Maria Cristina acredita que 'a flexibilidade no Estatuto pode fazer com que os homicídios voltem a crescer consideravelmente'.
É interesse nacional a mudança no Código Brasileiro de Trânsito? Organização Mundial da Saúde tem dados importantes sobre acidentes. Lá consta que números caíram a partir de 1998, quando as regras entraram em vigor. Nos últimos tempos, no entanto, os números voltaram a aumentar. Destaque para o trecho da pesquisa da OMS que fala sobre utilização de cadeirinhas no banco traseiro. O não-uso aumenta em até 50% o risco de morte de bebês.
Maria Cristina Fernandes falou que o buraco nos regimes estaduais e municipais é de R$ 96 bilhões. Se de alguma maneira não se arrumar um jeito de diminuir esse buraco, o governo federal será convidado a intervir para equilibrar as contas estaduais. ‘Todo o esforço que tiver sido feito para equilibrar a Previdência federal poderá ficar comprometido pela ajuda aos estados e municípios’. Os parlamentares resistem porque o poder de pressão dos servidores estaduais e municipais é gigante.
Bolsonaro se revelou um pouco na entrevista concedida à revista Veja. Ele reconheceu que errou ao indicar Ricardo Vélez para o Ministério da Educação, mas não falou do atual ministro, que continua nessa cruzada ideológica. Ele comparou Che Guevara ao torturador Brilhante Ustra. Sobre os filhos, ele disse que o Carlos é impetuoso. Sobre Flávio, o mais velho, ele disse que a investigação o abala. Ele defendeu o filho e jogou toda a culpa nas costas de Fabrício Queiroz...
O ex-presidente americano Barack Obama foi convidado de um evento de tecnologia em São Paulo, nesta quinta-feira. Ele participou de uma palestra, na qual defendeu o investimento em educação plural e crítica, para o desenvolvimento do mercado de um país. Obama também criticou, indiretamente, a política de armamento de Donald Trump.
Maria Cristina Fernandes analisa o anúncio de um pacto de cooperação entre os três poderes. Decisão foi tomada após um café da manhã na última terça entre o presidente Jair Bolsonaro e os presidentes da Câmara Rodrigo Maia, do Senado Davi Alcolumbre e do STF Dias Toffoli.
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, criticou manifestações estudantis e reafirmou a existência de 'doutrinação' nas escolas. Para Maria Cristina Fernandes, a fala de Heleno vai de encontro à atitude de Bolsonaro, que tem tentado baixar o tom.